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Os gatos, senhores do seu nariz, mantiveram desde sempre alguma independência e espírito livre — algo que a sua história de domesticação ajuda a explicar.
No entanto, tal não significa que os gatos não necessitem de companhia. Apesar de não serem extrovertidos com os seus sentimentos, os gatos apreciam a nossa companhia e gostam de nos ter por perto.
Como retrata uma conhecida citação:
A diferença entre cães e gatos é que os cães não fazem nada para disfarçar o seu apego, enquanto os gatos fingem ser coincidência estarem na mesma sala que você 97% do tempo.
Tal como os cães, também os gatos podem sofrer de ansiedade de separação com as nossas ausências e manifestá-lo através de problemas de comportamento: necessidades fora da caixa, miados mais agudos, problemas alimentares (umas vezes comer demais, outras deixar de comer), isolarem-se em casa, entre outros.
As despedidas e os regressos: Tal como acontece com os cães, a ansiedade de separação no seu gato pode ser reduzida se não fizer da despedida e do regresso um acontecimento. Sobretudo quando sai, não encha o gato de mimos numa despedida prolongada. O carinho deve ser associado a um momento bom e não a um momento de despedida.
Mantenha as rotinas: Os gatos são animais metódicos e gostam de seguir uma rotina. As refeições devem ser dadas sensivelmente à mesma hora e no mesmo local, assim como a caixa da areia deve estar no mesmo local e limpa, sem acumulação de fezes. Considere também deixar-lhe acesso livre aos seus sítios favoritos; compartimentos de portas fechadas são uma fonte de irritação para os nossos pequenos felinos (oh, se são!). Mantendo as rotinas em casa, o gato sente-se mais seguro e confortável.
Crie um ambiente estimulante: Os gatos dormem durante a maior parte do dia, mas quando estão acordados — e sobretudo se estiverem sozinhos — necessitam de gastar energia. Deixe alguns brinquedos disponíveis em casa, que façam o seu felino correr e saltar até ficar exausto, satisfeito e por isso, muito mais calmo.
Passe tempo de qualidade com o seu gato: Mesmo que necessite de estar várias horas diárias fora de casa, quando está presente certifique-se que dispensa tempo de qualidade para se dedicar ao seu gato. Brincar com ele, dar-lhe um pouco de mimo e de colo, deixá-lo estar ao seu lado. Apenas não o faça logo antes de sair ou depois de chegar (reveja o primeiro ponto).
Esteja atento a alterações de comportamento: Se o seu gato se começa a comportar de forma diferente, como fazer necessidades pela casa, miar ou lamber-se excessivamente, entre outros, considere levar o bichano ao veterinário. Os gatos são muito discretos em relação aos seus sentimentos, pelo que uma alteração de comportamento pode indicar um problema de saúde sério.
Cães e gatos são animais muito diferentes, mas as pessoas tendem a associar os comportamentos de ambos como se significassem a mesma coisa. Isto leva a pensar que, uma vez que um cão pode apreciar bastante a adição de um novo cão à família, o gato também gostará de ter um novo gato para lhe fazer companhia.
Alguns gatos gostam de ter companhia de outros gatos, muito poucos precisam dela, mas a maioria dos gatos, se lhe fosse dada a escolha, preferiam viver sozinhos.
É perfeitamente possível dois ou mais gatos darem-se bem (sobretudo se viverem juntos desde pequenos), mas não se preocupe demasiado em oferecer uma companhia felina ao seu gato: talvez ele não partilhe da sua opinião sobre isso.
Em festas populares e passagens de ano, que incluem normalmente espetáculos de fogo de artificio, é necessário ter um cuidado especial com os seus animais de estimação — sobretudo quando estes ficam sozinhos em casa.
Os cães, com uma sensibilidade auditiva grande, podem ficar tão assustados com o barulho dos foguetes que entram em pânico. Os gatos são também dotados de uma excelente audição, mas costumam lidar melhor com o barulho: ficam atentos, alertas, podem até esconder-se mas voltam à sua rotina quando o barulho termina.
Para que tudo corra pelo melhor, a primeira coisa que deve fazer é certificar-se que as portas e janelas de casa ficam bem fechadas: um animal em pânico pode tentar fugir de casa, com todos os riscos que isso acarreta (como ficar perdido ou sofrer um acidente). Além disso, portas e janelas bem fechadas abafam um pouco o barulho dos foguetes e não deixam passar os clarões.
Procure deixar o animal num compartimento da casa onde o barulho exterior seja menos audível, deixando lá comida, água e um sítio confortável onde se possa deitar, como uma caminha ou uma caixa de papelão, este último no caso dos gatos.
Deixe uma televisão ligada ou alguma música de fundo que seja familiar ao dia a dia do animal e que o deixe mais confortável.
Certifique-se também que objetos perigosos ficam fora do alcance, tais como álcool, fósforos, produtos químicos e outros. Um animal assustado pode desencadear um grave acidente, para si próprio e para toda a casa.
Se tem mais do que um animal em casa e existe um histórico de intolerância entre eles, é recomendável que os deixe separados. O barulho do fogo de artifício pode ser um catalisador para começarem uma briga e acabarem com ferimentos sérios.
Pode minimizar os riscos de os animais se assustarem com barulhos fortes se os habituar gradualmente a essas situações.
Por exemplo, interagir e brincar com eles enquanto o aspirador está ligado, ou até durante uma trovoada. Se os animais começarem a demonstrar um comportamento positivo ou de indiferença perante esses barulhos, é provável que não deem grande importância a um fogo de artifício no futuro.
Outra dica para minimizar os riscos é exercitar o seu cão ou gato algumas horas antes. Este exercício pode ser na forma de um passeio no caso dos cães ou de brinquedos no caso dos gatos. A atividade é uma excelente forma de controlar o stress e reduzir a tensão.
Caso necessite de se ausentar por vários dias, deve proporcionar outros cuidados e ter outras precauções para que tudo corra bem.
Um gato, regra geral, pode ficar sozinho em casa durante um fim-de-semana (ou o equivalente a dois dias). São animais bastante independentes e sabem como se tratar sozinhos. Aliás, sendo uma ausência relativamente curta, é preferível deixá-lo sozinho do que sujeitá-lo ao stress de uma viagem numa caixa de transporte.
Certifique-se que deixa comida suficiente (uma taça bem composta de ração seca, que não se deteriora), água fresca em quantidade para os dois dias e a caixa de areia limpa.
Deixe o gato com acesso aos seus locais favoritos, sobretudo onde ele costuma dormir, pois essa será a sua principal atividade diária. Como já vimos anteriormente, não fazer alterações à rotina do seu gato é fundamental para que ele se sinta seguro e tranquilo.
Perante uma ausência mais prolongada, aí já serão necessários cuidados de pet-sitting (já lá vamos).
Os mesmos dois dias, para um cão, são um assunto diferente. Os cães necessitam de passear e podem adquirir problemas de saúde se tentarem reter a urina e as fezes durante muito tempo, à espera que o dono chegue para finalmente ir à rua.
Assim, mesmo que a ausência se limite a um fim-de-semana, é necessário ter alguém que possa ir a sua casa, tratar da alimentação, higiene básica e passear o seu cão, mantendo a sua rotina natural.
Em termos simples, um pet-sitter é como um baby-sitter, mas para animais de estimação.
São profissionais que, na sua ausência, procuram manter a rotina diária do animal e prestar-lhe os cuidados que são necessários, como a alimentação, mudança da água, higiene e passeios. Também administram medicação que o animal esteja a tomar e levam-no ao veterinário em caso de emergência.
Como o animal se mantém em casa, no seu ambiente normal, a experiência é menos stressante para o peludinho.
Dica: O pet-sitter deve ser previamente apresentado ao seu animal, caso contrário será visto como um absoluto estranho a entrar pela casa dentro na sua ausência. Nessa visita prévia, o pet-sitter ficará também a conhecer melhor os hábitos e características do animal, para poder cuidar dele o melhor possível.
Naturalmente o pet-sitting é um serviço pago, pelo que deverá ter sempre em conta a vertente financeira caso opte por esta solução.
Em alternativa, caso tenha familiares, amigos ou vizinhos de confiança que lhe possam dar uma ajuda com os seus animais na sua ausência, poderá ser uma solução mais econômica. Certifique-se no entanto que são pessoas que conhecem bem os animais e sabem o que fazer perante uma emergência (uma das vantagens de ter um profissional à disposição).
Outra solução possível, mas também naturalmente paga, são os hotéis para animais. Como este artigo se foca nos animais que ficam em casa, não vamos aprofundar a questão da estadia em hotéis, no entanto, convém estar a par da existência destes serviços para planos futuros (como as próximas férias).
Os animais não percebem as nossas palavras quando lhes tentamos explicar que vamos voltar. Mas é possível, com alguns métodos e dicas, reduzir a ansiedade e o stress que eles sentem quando ficam sozinhos em casa.
Escrito por Carlos Gandra
http://www.mundodosanimais.pt/
1 litro de leite de vaca
4 colheres de sopa de leite em pó
1 copinho de iogurte natural
Ferva o leite de vaca e deixe esfriar.
Misture o leite em pó no iogurte natural e num pouco de leite de vaca. Depois, junte o restante.
Coloque em uma vasilha tampada e enrolada com uma toalha em um lugar abafado por 12 horas. Depois, retire o soro, se formar, e conserve na geladeira.
5 batas doces
sal e noz moscada
4 colheres (sopa) de manteiga
1 colher (chá) de açúcar
½ xícara (chá) de leite
Cozinhe as batatas com as cascas.
Descasque-as e amasse-as.
Tempere com sal, noz moscada, o açúcar e por último misture com o leite e leve ao fogo para encorpar.
Rende: 6 porções.
1 frango de bom tamanho
tempero completo a gosto
¼ copo de vinho Madeira seco
2 colheres (sopa) de azeite
4 dentes de alho amassados
2 cebolas picadas
4 tomates (sem pele) picados
1 pitada de açúcar
cheiro-verde
1 xícara (chá) de água
2 tabletes de caldo de galinha
700g de batatas
1 lata de ervilha
2 litros de água
400g de fubá
2 colheres (sopa) de manteiga
1 colher de sopa de sal
Limpe o frango, lave-o e corte-o em pedaços. Tempere-o de acordo com sua preferência e reserve.
Leve uma panela ao fogo com o azeite, junte o frango e deixe dourar. Acrescente o alho, as cebolas e os tomates fervidos com um pouco de água e açúcar para tirar a acidez.
Cozinhe as batatas com o caldo de galinha. Quando estiverem macias, misture-as ao frango junto com as ervilhas escorridas. Por último acrescente o cheiro-verde.
Coloque a água para ferver e acrescente o sal e a manteiga.
Assim que iniciar a fervura, comece a acrescentar o fubá aos poucos, mexendo sem parar para que não empelote. Colocado todo o fubá, continue a mexer regularmente.
Para um perfeito cozimento, o ideal é que a polenta cozinhe por 30 minutos em fogo baixo. Despeje em um refratário e salpique com parmesão, podendo cobrir com o molho de sua preferência ou com o frango.
1 posta grande de bacalhau
1 cebola grande
0,5 dl de azeite de azeite
3 tomates maduros
2 xícaras (chá) de arroz
sal e pimenta
Lave muito bem o bacalhau, desfie sem demolhar e tire as peles e espinhas. Passe por várias águas para retirar o excesso de sal.
Ponha a cebola picada numa panela e refogue ligeiramente no azeite e junte o bacalhau, mexendo bem até refogar por completo. Acrescente o tomate pelado e refogue novamente.
Junte então o arroz, lavado e escorrido e acrescente 3 xícaras (chá) de água bem quente. Tempere de sal (se necessário) e pimenta e deixe cozinhar em fogo brando até o arroz ficar cozido.