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Conhecendo os temperos

 

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Confira algumas plantas para o cultivo da sua horta de temperos:

Alecrim: O alecrim (Rosmarinus officinalis) é uma planta semi-arbustiva, delicada e que ainda deixa o ambiente com um perfume muito especial. Na cozinha, é usado para temperar carnes em geral, legumes e até dar um sabor diferente a omeletes. Cresce bem em ambientes muito ensolarados. Por isso, você pode plantar sua mudinha em vasinhos com 20 cm de diâmetro, usando terra comum de jardim. Para obter novas mudas, é só lascar um galho e plantar em solo úmido.

Cebolinha verde: A cebolinha (Allium schoenoprasum) é uma planta bulbosa do mesmo gênero do alho e da cebola. Suas folhas formam um tubinho oco e têm um aroma suave de cebola, bastante apreciado em inúmeras receitas. Pode ser semeada em pequenos vasos de barro, mas se você quiser ter esse tempero mais rapidamente, uma solução prática é aproveitar as mudinhas que são vendidas na feira. Para isso, quando comprar cebolinha, corte as folhas para uso e plante os toquinhos, com um pouco da raiz. Em pouco tempo, as mudas vão soltar brotos vigorosos e perfumados. Ao plantar, não esqueça que a cebolinha gosta de solo fértil, rico em matéria orgânica.

Coentro: Conhecido também como salsa chinesa, o coentro (Coriandrum sativum) tem as folhas parecidas com as da salsa, mas seu sabor é bem diferente, mais próximo ao do limão. Suas folhas são usadas em inúmeros pratos à base de peixe, as sementes em conservas e o coentro em pó para aromatizar massa de pães e carnes assadas. Pode ser cultivado facilmente a partir de sementes, em vasos com solo rico em matéria orgânica, sempre em locais com bastante sol.

Hortelã: Você pode escolher entre várias espécies de hortelã, mas as mais comuns são a Mentha crispa, com folhas verdes escuras e crespas, e a Mentha Spicata, num tom de verde mais claro e com folhas lisas. Todas são viçosas e perfumadas e usadas para temperar quibes, saladas, carnes de peixe e carneiro, aromatizar sucos e sobremesas, como sorvetes, pudins e gelatinas. Crescem bem em ambientes ensolarados, mas toleram bem um leve sombreado. No início da primavera, renove a terra dos vasos e aproveite para desfazer o emaranhado das raízes e podá-las, se for necessário.

Manjericão: Há várias espécies, com folhas mais largas ou delicadas, todas da família dos Ocimum. O manjericão é conhecido também como alfavaca e basílico, e suas folhas são usadas em peixes, carnes e molhos. Pode atingir de 40 a 60 cm de altura, por isso deve ser plantado em um vasio de uns 20 cm de diâmetro. Necessita de bastante sol e, se começar a crescer muito, você deve podar alguns ramos para ativar novas brotações e obter uma planta mais cheia.

Orégano: Conhecido também como orégão, o Origanum virens é uma erva originária do Mediterrâneo, muito usada em peixes, carnes, saladas, molhos e suco de tomate. Gosta de ambientes ensolarados e solo leve e arenoso, com boa drenagem. As folhas e pontas de galhos podem ser cortadas para serem usadas fresquinhas, e logo vão surgir novos brotos, que vão deixar a plantinha ainda mais densa e decorativa. Não se esqueça de renovar o solo do vaso anualmente, com uma mistura nova e nutritiva.

Salsa: Originária da Europa, a salsa ou salsinha (Petroselinum sativum) é uma plantinha simpática, com folhas bipartidas ou crespas, mas sempre muito aromática. É bastante popular no Brasil e entra na composição de inúmeras receitas salgadas, como carnes, sopas, bolos e saladas. Seu cultivo é muito simples: basta semear num pequeno vaso e deixar junto a uma janela iluminada. Em pouco tempo, você terá uma linda plantinha e ramos fresquinhos para dar um sabor todo especial às suas receitas.

Salvia: Em vasos, a sálvia (Salvia officinalis) chega a atingir 30 ou 40 cm de altura, sempre bonita com suas folhas alongadas e meio cinzas. É usado para temperar peixes, carnes, queijo fundido e em cozidos, substituindo o louro. Exige muito sol e pode ser multiplicada facilmente através de estacas de galhos.

Tomilho: Conhecido também como timo (Thymus vulgaris), pode ser salpicado em qualquer prato à base de peixe, esfregado em carnes, antes de levá-las ao forno, e misturado em queijos e requeijões. Atinge de 10 a 30 cm de altura, e tem os ramos aveludados, que normalmente só começam a ser colhidos depois que a planta atinge dois anos. Para crescer bem, necessita de bastante sol e de um solo leve e arenoso.

Veja cinco dicas para manter sua horta sempre bem cuidada:

O local: Prefira cômodos onde bate sol direto pela manhã, como a sacada, o quintal e a área de serviço. As hortas mais conhecidas são as horizontais, dispostas em floreiras, que podem ser colocadas no chão. Para quem tem pouco espaço e quer caprichar na decoração, vale a pena investir em hortas verticais.

As pragas: Em caso de praga, uma dica quase infalível é aplicar nas ervas um pouco de óleo de nim – um inseticida e fungicida orgânico. Caso prefira, você pode dissolver um pouco de sabão em pó e uma pitada de sal em água, o que funciona principalmente no caso da cebolinha. Aplique com um borrifador.

A rega: O ideal é molhar as plantas diariamente, mas não exagere na quantidade de água. Para verificar se a rega está correta, coloque um dos dedos na terra e afunde um pouco. Você deve sentir a terra úmida – e não seca ou encharcada. Também vale a pena comprar um tubete perfurado, à venda em lojas de produtos para jardinagem.
Formado por uma espécie de canudo, ele fica enterrado no vaso e controla a dispersão da água.

A poda: Os temperos e as ervas aromáticas não precisam de uma poda específica, já que frequentemente as folhas são arrancadas para consumo, mas é bom ficar atento à forma certa de realizar esse processo. No caso do manjericão, nunca se deve puxar a folha de maneira que descasque o caule. O melhor é não usar facas ou tesouras e cortar a folha com as mãos, já que vários temperos reagem ao corte com lâmina. A cebolinha não deve ser cortada, o que faz com que ela brote mais fraca. Como ela é formada por “capas”, o ideal é retirar as camadas de fora até a base.

A manutenção: É recomendado afofar a terra pelo menos mensalmente, revirando-a dentro do vaso de maneira delicada para não machucar as raízes. Também é bom acrescentar um pouco de adubo durante esse processo. De seis em seis meses, vale a pena trocar a terra da floreira para renovar os nutrientes.

 

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